sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

(Canto-que-Dança) é o ritual tântrico da palavra em movimento esférico. Exu (canta-&-dança) com Oxum & Logun. Brinca palavra: virei Bumba-meu-Boi! Nele Mateus & Catirina são a memória da Ancestralidade Africana, que – em movimento – sempre se renova!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Lázaro Ramos - Madame Satã - Noite Cheia de Estrelas (Cândido das Neves)



Essa é uma poesia que nasce canção (Canto-que-Dança). Cândido das Neves herda de seu pai (Eduardo das Neves, o palhaço negro), a alquimia de transmutar dor em beijos. Uma canção de 1931 de plasticidade incomum. E Lázaro é a polirritmia de fina sensibilidade, ou seja, a “Semiótica do Encantamento”, leia-se: a própria intertextualidade.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Henrique Cunha Júnior: Nossa doença social é branca


Henrique Cunha JúniorNossa doença social é branca

O Brasil é um país onde o racismo antinegro faz parte da estrutura social. A posição econômica e a vida da população negra são problemas sociais estruturais da formação histórica nacional em seus aspectos: social, cultural, política, sanitário, espacial e econômico. Relembrando o grande sociólogo Guerreiro Ramos, que propunha estudarmos a patologia social do branco brasileiro. Este branco histórico, categoria conceitual explicativa dos problemas da dominação estrutural no Brasil, conduziu os processos de escravismo criminoso e depois de capitalismo racistas. Produziu cinco séculos de dominação e não satisfeitos partem para outro.

O nosso problema é que doença social branca, trata-se de uma ideologia que mina a razão humanística da nossa população. Todas as vezes que os movimentos negros conseguem avanços nas melhorias das condições sociais da população negra a doença branca é ativada e reage, procurando contaminara as mentes e os espíritos para produzir retrocessos, assim reforçando as suas possibilidades de mando e exercício do autoritarismo político ideológico, mantendo a população negra nos lugares da desqualificação social. Doença social é um conjunto de ideais e praticas que levam a morte de pessoas, que produzem a vida em condições ruins, causam dor e sofrimento desnecessário.

“Sexo as a negas” faz parte da prática e da doença branca na sociedade brasileira. O problema da doença é quando os médicos se calam, quando todo serviço mental da saúde mental fica paralisado. De assistimos o que estamos assistindo ao descaso pela doença que avança se prolifera e conduz as loucuras sociais e os extermínios do genocídio. “Sexo e as negas” é um grande genocídio mental e espiritual que afeta significativamente a vida de toda a população negra no país. O incrível é que o grande silencia não seja de luto e sim de concordância e omissão da sociedade.

O seriado reitera o mito de democracia racial e, nas minúcias elogiosas à população negra, manifesta os preconceitos. Celebra-se uma população que foi empurrada para as periferias, que vive as dificuldades da pobreza e ainda sim é descrita como feliz e satisfeita. Não é normal que o referido grupo esteja submetido a condições de privação de acesso à educação etc. Tudo isso é socialmente e historicamente construído. Este seriado com aparência de inocente vem carregado das ideias do Gilberto Freyre, bem elogioso, mordaz e contemplativo, a doença social tratada como normal sem importância alguma, sem medirem as consequências sobre a população negra. O problema não é o sexo, esse menos importa. O problema é toda conjuntura que nos registra nos parâmetros dos retrocessos políticos sobre a compreensão das desigualdades sociais brasileiras baseadas nas formas de imposição do racismo antinegro. Ela confunde os espíritos e adoece as mentes.

É nessa atemporalidade racista que em que são manifestados os preconceitos contra a população negra travestidos de elogios e de celebração. Chamamos de doença branca o forte apelo para inserir na cabeça das pessoas heranças de Freyre da cultura inferior. Não é estereotipando a população negra por meio de um seriado de se diz enfrentar o racismo por meio da constatação e da contemplação das desigualdades. Retratar as populações negras dessa forma é proliferar os mecanismos do racismo antinegro.

Nessa abordagem o racismo antinegro é um problema específico e particular que afeta a população afrodescendente devido às contingências da formação histórica do país e às relações de dominação elaboradas entre os grupos sociais de origem africana e europeia. Não trabalhamos com as categorias de raça social ou biológica, mas sim com a história sociológica. Entendemos que o racismo antinegro é parte do processo de formação das classes sociais brasileiras, numa elaboração que não foi, ainda, suficientemente estudada.

HENRIQUE CUNHA JÚNIOR.

Zumbi - Jorge Ben Jor

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Ballaké Sissoko - Asa Branca



Por uma Conexão (África-&-Nordeste-do-Brasil): Amontado numa sofisticada "Asa Branca". É pois, Singelo - Sensível & (Canto-que-Dança) esse passeio das minhas "Alegrias de Quintal".

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Benjamin Abras Dança Ijexá

O pleonasmo vai para além de todos sentidos. O
Corpo em discurso dizendo da forma cultural (Canto-que-Dança), expresso
belamente no Movimento do Ijexá. Enquanto isso Benjamim Abras nos
convoca com Toque & Tons: "todo pensamento é estrangeiro".



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Kaô - Gilberto Gil



Sim! Festa para um Rei e o poderio de sua brasa no Fogo. No entanto, o mais nobre do sensível é dizer NÃO a todo e qualquer tipo de imposição. Viril é o poder do Rei na ternura na boca do cantor introduzindo-se no Baobá. (Obá-Obá-Obá)! Oba, eis um Baobá para o eterno Rei das Metáforas. É pra você, chapa. Salve, Xangô! No Ilê Axé Omo Tifé toda quarta-feira é dia de se festejar Xangô & o seu Amalá.
Foi bem distante das salas de aula que eu aprendi coisas legais. Somente depois da Ancestralidade Africana & da Afrodescendência (Henrique Cunha Júnior & Eduardo Oliveira), eu fui feliz ser abençoado pela energia da divina "Oferenda por Natureza". E está sendo muito bom. Salve!  
http://grooveshark.com/#!/s/Umbuzeiro+Sagrado/2QqozF?src=5





O Melhor Endereço para as Brincadeiras (Canto-que-Dança).

Fonte: (http://media-cache-ec0.pinimg.com/originals/d6/a7/ae/d6a7aee2df8764c0d1943ef4977950df.jpg)


Patuscada de Gandhi, por Ensamble Coral



segunda-feira, 28 de abril de 2014

HENRIQUE CUNHA JÚNIOR no Conselho Nacional de Educação – (CNE)


Eu, HENRIQUE CUNHA JÚNIOR, estou pleiteando a indicação do meu nome para ocupar uma das vagas a ser aberta para o Conselho Nacional de Educação.

Necessito de apoio no sentido da divulgação dos anexos abaixo. Muito obrigado.


CAMPANHA – HENRIQUE CUNHA JÚNIOR NO CNE – (Conselho Nacional de Educação).

Estamos solicitando sua contribuição para indicar o nome do Prof. Doutor HENRIQUE CUNHA JÚNIOR, para ocupar assento no CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – (CNE).

Ao final do texto de indicação você coloca seu nome, com o número do seu título e uma brevíssima apresentação sua. Depois você encaminha a um desses dois endereços eletrônicos, com as respectivas (CC – cópia carbono).

No assunto do e-mail você coloca o seguinte:

Ref.: Indicação do Professor Doutor Henrique Cunha Junior para assento no Conselho Nacional de Educação.

Seu e-mail deve ser endereçado ao Ministério da Educação ou ao MEC, conforme consta abaixo:


Exemplo de como fazer a indicação. 

Ao
Ministério da Educação – MEC
A/c: Henrique Paim
Ministro de Estado da Educação
Cc: Ângelo Vinícios A. N. A. Roda
Chefe de Gabinete
E-mail:  chefiadegabinetegm@mec.gov.br  

ou

Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação
A/c:  Dr. José Fernandes de Lima
Presidente
Cc: Ana Gonçalves
Secretária 

Ref.: Indicação do Professor Doutor Henrique Cunha Junior para assento no Conselho Nacional de Educação.

Excelentíssimo senhor, 
Venho nesta apresentar minha forte recomendação do nome do Prof. Dr. Henrique Cunha Junior para ocupar um dos 12 assentos na Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação como representante dos movimentos negros na área de educação.   

Seguem abaixo algumas das razões que sustentam esta recomendação:
  • A população negra ou afrodescendente brasileira, composta por pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas nos Sensos do IBGE, constituindo pouco mais de 50% da população de nosso país, precisa de assento no CNE que a melhor represente de forma mais qualificada e interativa com as lideranças e entidades sociais negras; 
  • O Prof. Dr. Henrique Cunha Junior:
    • Como cidadão brasileiro negro filho e neto de intelectuais militantes do movimento negro, desde jovem tem sido um ativo participante e contribuidor desse importante movimento social brasileiro, principalmente no viés da educação. Por isso, conta com grande reconhecimento das lideranças e entidades negras nacionais;
    • Tem liderado a formação de um dos mais importantes grupos de pesquisa do país na temática das relações étnicas e educação do Brasil, tendo orientado 10 doutoramentos e 18 mestrados, sendo 75% mulheres, demonstrando assim seu compromisso com a questão de gênero além da ênfase na temática étnica afrodescendente;
    • Escritor participante de 15 dos livros da coleção “Cadernos Negros” (Editora Quilombo Hoje) e é autor de “Tear Africano” pela Editora Selo Negro e “Negros na Noite” da Editora Edcon;  
    • Conta com uma excelente formação acadêmica, sempre advinda de escolas públicas:
      • Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1975);
      • 1º. Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1979);
      • 2º. Mestrado em Historia pela Faculdade de Letras da Universidade de Nancy – França (1981);
      • Doutorado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Politécnico de Lorraine – Nancy – França (1983);
      • Especialista em Economia pela Escola de Artes e Ofícios de Nancy – Franca (1983);
      • Pós-doutorado, bolsista do DAAD (German Academic Exchange Service), na Alemanha pela Universidade Técnica de Berlin (1985)
      • Livre Docente da Universidade de São Paulo (1993);
      • Professor Titular pela Universidade Federal do Ceará (1994). 
    • Atuação como docente e pesquisador
      • Universidade Federal do Ceará:
        • Leciona “Planejamento Energético” na pós-graduação em Engenharia Elétrica;
        • Leciona “Introdução à Engenharia Elétrica” na graduação na Faculdade de Engenharia Elétrica;
        • Leciona “História dos Afrodescendentes” no curso de Pedagogia da Faculdade de Educação
        • Leciona “Cultura Brasileira” e “Etnia e Gênero na Perspectiva dos Afrodescendentes” na pós-graduação na Faculdade de Educação
        • Orientou mais de 60 mestrados e doutoramentos nas áreas de educação e engenharia com fortíssima dedicação aos temas de interesses das populações negras. 
      • Ainda
        • Ex-professor da Universidade de São Paulo;
        • Ex-professor do Instituto Politécnico de Lorraine – Nancy – França;
        • Ex-professor visitante e conselheiro da Universidade de Guiana – Guiana.
        • Ex-pesquisador do Instituto de Pesquisa Tecnológicas – IPT do Estado de São Paulo;
        • Ex-consultor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE;
        • Ex-diretor da ADUSP (Associação Sindical dos Docentes da USP);
        • Implementou desde 1999 uma linha de pesquisa em Sociopoética e Relações Étnicas no eixo de Movimentos Sociais, Educação Popular e Escola;
        • Autor ou coautor de mais de 20 artigos em revistas científicas.
    • Participou em 1999 da Coordenação Nacional das nove Conferências da Fundação Palmares de Preparação para a Conferência Mundial Contra o Racismo de Duban – 2001 – África do Sul, da qual atuou na condição de assessor da Comissão Países de Língua Portuguesa – CPLP, organismo reconhecido pela ONU.
    • Agremiações de Pesquisadores:
      • Membro fundador da Associação de Pesquisadores Negros (2002), tendo sido seu primeiro presidente;
      • Membro fundador do Núcleo de Consciência Negra da USP (1988);
      • Membro diretor do Instituto de Pesquisa da Afrodescendência IPAD-Brasil;
      • Membro do NUPE - Núcleo Negro da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) para Pesquisa e Extensão desde 1998.
      • Membro do Núcleo de Africanidades Cearense - NACE
    • Participou da constituição do GT21 da ANPED.
    • Tem sido um ativo e importante colaborador na temática da educação e desenvolvimento sustentável das comunidades de quilombo e de educação de matemática e de ciências nos bairros de maioria negra visando preparação e inserção negras nas áreas de tecnologia;
    • Participou de 46 bancas de mestrado, doutoramento, livre docências e concurso de seleção de professores na área de Educação na temática cultura e da população negra em diversas universidades brasileira, com destaque a Universidade de São Paulo, Universidade de Campinas, Universidade do Rio de Janeiro e Universidade da Bahia.
Assim sendo, reforço minha recomendação do nome do educador, pesquisador, orientador, escritor e intelectual Prof. Dr. Henrique Cunha Junior como representante da população negra a ocupar assento no Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica, 2014.

Muito atenciosamente,

Nome: _______________________________
Título:______________________
Brevíssima Auto Apresentação (Ex: entidades que representa ou representou).


PROPOSTA DE ATUAÇAO NO CONSELHO NACIONAL DE  EDUCAÇÃO:
HENRIQUE CUNHA JUNIOR.

O Conselho Nacional de Educação é um órgão colegiado responsável pela elaboração da política nacional da educação e pelo assessoramento do Ministério da Educação. Tem como atribuições formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira. O conselho é composto de duas câmaras, uma da educação básica e outra da educação superior. Um exemplo importante da ação do conselho é a edição de parecer e resolução sobre Historia e Cultura Africana e Afro-brasileira que normatizou e deu conteúdo da lei 10.639/2003. Sendo este documento do Conselho Nacional da Educação que nos guia na aplicação desta lei. 

O Conselho Nacional de Educação (CNE) é composto de vinte e quatro membros, sendo que até o presente o movimento negro tem indicado apena um membro para conselheiro, ocorrendo que esta indicação avaliada pelo Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação e provendo a nomeação para quatro anos. Hoje se encontra em aberta a  representação do movimento negro de um membro, sendo que estamos pleiteando a ampliação para dois membros. 

Neste sentido é que apresento de maneira resumida e submeto, aos Movimentos Negros,  Movimentos de Religiosos de Matriz Africana, Grupos Acadêmicos, Neabs e Fóruns de Educação,  a minha proposta de candidatura e indicação para membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.

Propostas de atuação no Conselho Nacional de Educação. 

a)     Trabalhar para o reconhecimento das Umbandas e Candomblés como parte fundamental da cultura brasileira. Dentro de uma proposta de educação laica pensar como a educação brasileira pode fornecer os esclarecimentos de restitua a dignidade e a importância destas religiões na sociedade brasileira. Quem desejar maiores informações consultar artigo meu publicado no ano passado na revista eletrônica Espaço Acadêmico Numero 102 – Novembro de 2009. 

(http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7738/48)
b)     Propor, normalizar e implantar um modelo de educação nas comunidades de quilombo que promova o desenvolvimento sustentável destas comunidades, com afirmação da cultura quilombola e com inclusão na modernidade tecnológica, social e econômica. Uma educação que realize uma preparação destes para a agricultura e pecuária, as questões de saúde e habitação. Um trabalho como estamos realizado no Ceara, com a construção de dois centros de cultura negra em comunidades quilombolas e implantação de programa de especialização de professores de comunidades de quilombo. Para que quiser ver a nossa proposta de construção em taipa renovada consulte o site do COBENGE 2006, artigo com nome: Taipa como processo construtivo: O Ensino cooperativo entre comunidade, arquiteto e engenheiros. 

c)      Atuar no sentido a implantação de métodos e campanhas de ensino de matemática e ciências nos bairros de maioria negra. A discussão do ensino de matemática nos bairros negros é um problema que tem impedido a acesso da população negra às profissões da engenharia e da tecnologia. Vide (Afroetnomatemática, África e Afrodescendência – site: http://www.mulheresnegras.org/afroetnoma.html    )
Vide sobre a necessidade de formação de pesquisadores negros:
d)     Trabalhar no sentido de discutir a proposta de ampliação do número de membros deste Conselho Nacional de Educação para 36 membros, abrindo uma terceira câmara de Educação Tecnológica, Ensino Profissional e difusão da matemática e educação cientifica. Nesta câmara difundir a preocupação especifica sobre a situação do ensino de matemática e ciências nos bairros periféricos de maioria negra. Problema este que tem incidência sobre a ausência de negras e negros nas área tecnológicas e médicas. Esta proposta de ampliação do numero de membros de 24 para 36 implica num primeiro momento na elevação da representação das negras e negros para seis membros, sendo dois em cada uma das câmaras do Conselho Nacional de Educação. Proposta que esta coerente com a que realizei em 2005 sobre a participação da população negra nos conselhos de estado descrita em artigo que fazia um balanço do Movimento Negro na Conferencia Nacional de Promoção da Igualdade Racial. (Vide artigo: Revista Espaço Acadêmico – Agosto de 2005).




QUEM SOU EU?

Quem seguir a seqüência de artigos e sites realizados na proposta poderá perceber que as minhas propostas não são de hoje e fazem parte de uma vida de militância nos movimentos negros. Eu sou neto de militantes do movimento negro, nossa família esta neste movimento desde 1904 pelo menos. Entretanto fiz carreira profissional e acadêmica como engenheiro eletricista, formado pela USP em 1975. Hoje leciono tanto na engenharia elétrica, na pós-graduação Planejamento Energético e na graduação Introdução a Engenharia Elétrica, como também na Faculdade de Educação, na pós-graduação as disciplinas de Cultura Brasileira e de Etnia e Gênero na perspectiva dos Afrodescendentes. Estou orientado seis mestrados e doutoramentos em Educação na atualidade com temas relevantes a população negra. Já orientei mais de 40 mestrados e doutoramentos, em educação e engenharia elétrica. Nós implementamos desde 1999 uma linha de pesquisa em Sociopoética e Relações Étnicas, dentro do eixo de Movimentos Sociais, Educação Popular e Escola. Leciono também na graduação em pedagogia a disciplina de Historia dos Afrodescendentes. Ajudei a formar um dos grupos mais importantes em relações étnicas e educação do Brasil.

Como experiência internacional fui professor do Instituto Politécnico de Lorraine – Nancy – França. Também fui professor da Universidade de São Paulo – USP. Fui engenheiro e pesquisador do Instituto de Pesquisa Tecnológicas do Estado de São Paulo. Fui consultor do Instituto Nacional de pesquisas Espaciais – INPE. Fui professor Visitante e Conselheiro Externo da Universidade de Guiana – Guiana. Fui acadêmico visitante do Centro de Africana Studies de Cornell – USA. Fui bolsista de pós-doutoramento do DAAD, da Alemanha na Universidade Técnica de Berlin. Sou, desde 1995, Professor Titular (cargo docente mais alto da carreira das universidades brasileiras) concursado pela Universidade Federal do Ceará. Tenho também o Titulo de Livre Docente da Universidade de São Paulo que é um grau acadêmico por concurso realizado depois do doutoramento com  defesa de uma segunda tese. 

Participei do movimento docente da Universidade de São Paulo e fui diretor da Adusp (Associação Sindical dos Docentes da USP) no período de 1988 – 1989.

Participei em 2000 da Coordenação das nove Conferências da Fundação Palmares de preparação para a Conferência Mundial Contra o Racismo de Duban – 2001 – África do Sul. Estive na nesta Conferencia Mundial de Durban na condição de assessor da CPLP, organismo reconhecido pela ONU. 

Tenho como um dos interesses de trabalho os problemas da educação e desenvolvimento sustentável das comunidades de quilombo, e o da educação matemática e de ciências nos bairros de maioria negra. Sou um dos fundadores da Associação de Pesquisadores Negros em 2000. Sou também fundador do Núcleo de Consciência Negra na USP em 1988. Participei de diversos grupos e jornais do movimento negro brasileiro. Hoje sou membro diretor do Instituto de Pesquisa da Afrodescendência – IPAD – Brasil. Sou também membro do NUPE – Núcleo Negro da UNESP para Pesquisa e Extensão. Sou também membro do NACE, Núcleo de Africanidades Cearense. Como escritor, participei do inicio do Quilombo Hoje literatura tendo publicado em 15 dos livros destes 32 anos  de Cadernos Negros. Sou autor de Tear Africano da Editora Selo Negro
                                                                                                                                                          
Quero ainda dizer que estou disponível para esclarecer quaisquer  tipo de dúvida a respeito desta proposta. Assim como me disponho a dialogar com qualquer pessoa ou grupo.
                        Grato

 Henrique Cunha Junior/ Professor Titular.
Universidade Federal do Ceara.
E-mail hcunha@ufc.br      hcunhajr@uol.com.br


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Moniz Comunicação - Ilé Asìpá inicia Oficinas sobre as Tradições Kêtu neste sábado (11/01/2014)


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Moniz Comunicação 

Ilé Asìpá inicia Oficinas sobre as tradições Kêtu neste sábado (11/01/2014).



As oficinas são gratuitas, durante 10 semanas, sempre aos sábados pela manhã, para pessoas de todas as idades, que aprenderão toques de atabaque e instrumentos musicais, mitos e tradições da cultura Kêtu. O projeto tem apoio financeiro da SecultBA/CCPI/Fundo de Cultura, e apoio acadêmico da UNEB.


O Terreiro Ilé Asìpá, fundado pelo famoso sacerdote afro-brasileiro, escritor e conceituado artista baiano, Mestre Didi (1917-2013), inicia a partir das 9 horas deste sábadodia 11 (janeiro, 2014) a cerimônia de abertura do Projeto ‘Atabaque entre Folhas’. O terreiro fica na Rua Assipá, nº 472, com entrada pela Avenida Orlando Gomes – entre a Orla e a Av. Paralela – em frente ao prédio do Cimatec/Senai.

A programação começa às 9h com visita ao terreiro guiada pelo Alabá (cargo máximo) Genaldo Novaes, seguida de apresentação do projetoaula-apresentação e palestra sobre a influência da música nagô na formação cultural brasileira. Ao término, serão servidos quitutes típicos da culinária afrobaiana, que complementa a proposta do conhecimento e da experiência multisensorial que são oferecidos aos alunos do projeto durante as aulas.

A iniciativa é gratuita, aberta a qualquer interessado, e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura (SecultBA) e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), e apoio acadêmico-institucional da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

DEZ SEMANAS – O projeto oferece 10 semanas de oficinas, sempre aos sábados pela manhã, quatro horas a cada dia. A participação é gratuita para qualquer interessado em aprender toques de atabaque (tambor sagrado do candomblé), cânticos yorubá, mitos e tradições da cultura Kêtu na Bahia.

As ações são coordenadas por mestres alabês, que são os responsáveis pelos toques rituais, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados em um terreiro de candomblé. Podem participar pessoas de todas as idades – 8 a 80 anos. As inscrições são feitas no local e via e-mail atabaquesentreasfolhas@gmail.com. Informações são fornecidas através do telefone (71) 3117-5377, no Núcleo de Cultura e Artes/Proex da UNEB. As vagas são limitadas a duas turmas com apenas 30 alunos cada.

MESTRE DIDI – Deoscóredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, nasceu em Salvador, Bahia (1917-2013), foi sacerdote, artista e escritor. Filho de Maria Bibiana do Espírito Santo, a famosa Mãe Senhora, Mestre Didi descende da tradicional família Asìpá, originária de Oyó e Kêtu, importantes cidades do império Yorubá, na África. Sua trisavó, Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa de tradição nagô de candomblé na Bahia, o Ilê Asé Airá Intile, depois Ilê Iya Nassô, a famosa Casa Branca, considerada um dos primeiros terreiros do Brasil, sendo o primeiro a ser reconhecido pelo Governo Federal, via IPHAN/MinC, como Monumento Cultural do Brasil.

Mestre Didi recebeu título de Alapini (sacerdote maior no culto aos Egunguns), Assogbá (sacerdote supremo do culto a Obaluaiyê) no Ilê Axé Opô Afonjá, zelador do culto à Ossayin, Balé de Xangô confirmado pelo Rei de Oyó (1970) e o de Baba Mogbá Oga Oni Xangô pelo Rei de Ketu (1983), ambos na África. Mais informações via telefone (71) 3117-5377. Confira o blog www.monizcomunicacao.blogspot.com, os Facebooks Moniz Comunicação e Ilê Asipá: Atabaques entre as Folhas. Assista ao vídeo do projeto no link http://migre.me/h2nz8.


Fotos ANEXAS. Crédito Fotográfico obrigatório - Lei nº 9610/98: Ilê Assipá

MONIZ COMUNICAÇÃO – em 05.01.2014
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